Você pode ser um sabotador e não sabe

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sabotadorO cenário de crise e a luta das empresas para alcançar objetivos de curto prazo são hoje uma projeção da história de Procusto, um pousadeiro que, segundo a mitologia grega, torturava os turistas atando-os ao seu leito (que era exatamente do seu tamanho) e amputando ou alargando seus membros caso não se encaixassem na cama. Procusto representa a intolerância com as diferenças, explícita nas pessoas que são inseguras quanto a suas habilidades e que tentam atacar os outros para ofuscá-los.

No cenário atual de crise, a proliferação de “Procustos” nas empresas é constante. Com metas a curto prazo e foco em ganhar bônus, gratificações e promoções, a luta por resultados alça a bandeira de que os “fins justificam os meios”. Na chamada síndrome de Procusto, funcionários sabotam os colegas para impressionar os chefes ou pelo medo de que alguém atrapalhe sua carreira. O boicote pode ocorrer inconscientemente, por autoproteção, ou de forma proposital e consciente.

Alguns sinais

O sabotador é um individualista, que não acredita na troca de experiências. Em cargos de chefia pode ser um gerente não capacitado, sem habilidade de lidar com a equipe, ou alguém plenamente consciente do poder que tem para prejudicar. Não existe um “protótipo de Procusto” definido, nem sempre ele é o chefe ou o funcionário mandão. Ele pode estar travestido de gente boa, mas o boicote ocorre quando os projetos não avançam; ele monopoliza.

Veja abaixo alguns sinais importantes para saber se um funcionário da sua empresa padece da síndrome de Procusto – ou se você mesmo é um sabotador:

Perda de entusiasmo no trabalho: se você contratou um talento na sua empresa e ele murchou, preste atenção.

Perda de produtividade: se os serviços estão fora do prazo, algo pode estar atrapalhando o desempenho das pessoas.

Absenteísmo: quando as pessoas faltam e não existe vontade de frequentar o ambiente.

Turnover: é o sintoma principal, quando a empresa quer manter uma equipe, mas não consegue segurar seus funcionários.

As consequências impactam duramente o ambiente de trabalho, com perda de bons funcionários, de contratos com outras empresas, de efetividade e prazos por fatores emocionais, queda de produtividade e sobrecarga de outros profissionais, além do risco de manchar a imagem da empresa por causa de ações trabalhistas, de agressões entre funcionários e da perda econômica pelo turnover.

A responsabilidade das empresas é filtrar a contratação de profissionais com habilidades comportamentais, que sejam estabilizadores das equipes e dos relacionamentos. Devemos sempre enfrentar o assédio moral com ótica nos valores humanos, corporativos e ética.

Como lidar?

O pseudolíder

Uma alternativa popular entre as empresas é o mentoring, consultoria realizada por algum superior que seja parte da instituição e monitore o comportamento do líder

Funcionário

As metodologias são as mesmas aplicadas ao líder, mas dependem da expectativa da empresa em manter o funcionário. Porém, mesmo nos casos de demissão, o RH deve tratar a conduta do empregado

Vítima

Se você é vítima de assédio moral, posicione-se perante seu agressor e estabeleça limites. Comunique ao RH da empresa ou nos canais de reclamação. Se não for atendido, reclame no sindicato da sua categoria, que conversará com o agressor. A última instância é fazer uma denúncia judicial, que pode implicar em perda do emprego

Se você quer evitar este tipo de comportamento em sua vida, participe de nossa Limpeza Espiritual, que acontece todas as sextas-feiras, no seu Centro de Ajuda local.

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