Tecnologia também vicia

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Tecnologia também vicia

Xiao Yun ressuscitou. Ao menos para os seus pais. Eles já haviam perdido as esperanças de rever a moça e a família a considerava morta, até que receberam uma ligação da polícia chinesa.

Contra qualquer expectativa, a ligação informou que Xiao Yun estava viva, usando documentos falsos, e havia passado os últimos 10 anos de sua vida “morando” em lan houses. Durante o tempo em que esteve desaparecida, alimentou-se e dormiu em cafés e casas de internet, conseguindo dinheiro com esmolas e alguns trabalhos como caixa das próprias lan houses.

Xiao não entrou em contato com qualquer conhecido desde que saiu de casa, aos 14 anos de idade, após uma briga com a mãe.

Após descobrir quem a moça era, a polícia a obrigou a entrar em contato com os pais, que viajaram até a cidade em que a moça estava para buscá-la. Xiao, hoje com 24 anos de idade, foi multada pelo uso de documentos falsos, de acordo com o jornal South China Morning Post, e recomeçará a vida que foi interrompida pelo vício em jogos.

O vício está perto de você

Embora o caso da chinesa pareça extremo, existem atualmente milhões de viciados não apenas em jogos eletrônicos, mas também em tecnologia. Quantas vezes você já verificou o seu Facebook hoje? Por quanto tempo você consegue ficar sem checar o celular após receber uma notificação sonora? Você interage mais com os seus amigos via WhatsApp ou pessoalmente?

A Pesquisa Brasileira de Mídia (PMB) 2015 mostrou que quase 50% dos usuários de internet passam pelo menos 5 horas por dia na web. Isso repres
enta 35 horas por semana, ou seja, praticamente a carga horária de um trabalhador.

O fácil acesso a jogos e a redes sociais leva cada dia mais pessoas a substituírem o relacionamento pessoal pelo virtual. Por ser mais prático conversar com os amigos via mensagens, por exemplo, a reunião com eles se torna secundária. Quantas vezes, dentro da mesma casa, dois familiares se comunicam de maneira online?Untitled-1

O psicólogo e doutor em psiquiatria Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), declarou que “as tecnologias entraram na vida das pessoas pela porta dos fundos, de uma maneira recreativa. Em função disso, a influência negativa acabou subestimada. Há pessoas que não conseguem mais sair de casa sem celular”.

O jovem Alan, integrante do grupo Força Jovem da Rússia, conta que a tecnologia foi um dos grandes problemas pelos quais teve que passar. Por dedicar muito tempo aos jogos eletrônicos, ele deixava a sua família em segundo plano. “Eu era viciado em jogos”, conta ele. “Chegava a ficar noites jogando sem dormir e sem comer.”

Obviamente esse comportamento prejudica psicológica e fisicamente a pessoa. Todavia, Alan conseguiu se recuperar. Com a ajuda da Força Jovem, aprendeu a refletir sobre o seu comportamento e dizer “não” àquilo que o prejudicava.

Hoje estou liberto de todos os vícios e tenho objetivos na vida”, conta o jovem. “Tenho visão daquilo que quero conquistar.”

O caminho da libertação

De acordo com Nabuco, as redes sociais e os jogos funcionam como uma válvula de escape. Pessoas que não se sentem plenamente satisfeitas na vida real têm tendência a interagirem mais online.

Esse comportamento, entretanto, não torna a vida real melhor. Ao contrário, pode resultar em um vício difícil de superar. Para descobrir a melhor maneira de transformar a sua vida, participe da Reunião dos Filhos de Deus. Você vai aprender a colocar a sua fé em ação.

Caso você já esteja vivendo esse vício ou tenha um familiar nessa situação, participe do Tratamento para cura dos vícios e liberte-se desse fardo.

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