Do pior ao melhor exemplo

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Do pior ao melhor exemplo

Norival: Aos oito anos, comecei a sofrer com pesadelos e não conseguia dormir à noite, passei a ver vultos, via-os passar pela porta enquanto eu estava deitado e quando eu fechava os olhos para tentar dormir, parecia que eles estavam ao lado da minha cama, or isso, ficava praticamente a noite inteira acordado.

Victor: Mal me lembro da época em que a minha família enfrentava as situações mais críticas, mas as pequenas lembranças que tenho dessa altura, são formados por uma mistura de discussões, inseguranças e desalentos. Eu sempre presenciava as discussões dos meus pais. Com isso tornei-me inseguro e fiquei com muito medo do meu pai. Nós, muitas vezes nos escondíamos do nosso pai, pela agressividade dele. Bastava ele entrar em casa e o meu coração começava a palpitar, o silêncio tomava conta da nossa casa e a angústia, da minha mente.

Norival: Nós morávamos no fundo da casa dos meus bisavós e nesse período, até as contas mais básicas eram pagas pelos mesmos, pois o meu pai não tinha condições para as pagar. As brigas em casa eram constantes. Um dos principais motivos dessas brigas era o fato de a minha mãe começar a frequentar o Centro de Ajuda, o meu pai não aceitava isso e a proibia de ir.

Victor: Tirei péssimas notas na escola e fui suspenso várias vezes. Dentro de mim, não havia paz nem qualquer perspectiva de futuro.

Norival: Uma mancha de nascença que tenho no rosto era motivo de piadas entre alguns colegas da escola. Com isso, comecei a ter complexos de inferioridade e as minhas notas começaram a cair, o que me tornou ainda mais revoltado e inferiorizado. Não conseguia imaginar ser “alguém” na vida, sentia-me um fracassado. Nos momentos de revolta, até os pensamentos de suicídio me bombardeavam.

Victor: O que mais me marcou foi o dia em que sofremos um acidente durante uma viagem. Depois de desviar de uma moto que havia entrado na pista, o nosso carro acabou descendo colina abaixo, enquanto capotava sem parar. Esse carro era o único objeto de valor que tínhamos até então, e também a fonte de renda da família. Os meus pais o usavam para vender sapatos na porta das casas da cidade. Pela nossa situação financeira, estávamos sempre a mudar de cidade, o que impedia-me de fazer amizades. Era um sofrimento total.

Norival: Eu frequentava o Centro de Ajuda com a minha mãe desde os 10 anos de idade, mas só levei a sério aos 19 anos. Já estava cansado de conviver com o medo e o complexo. Então decidi colocar cada direção em prática e isso me dava ânimo para lutar contra os pensamentos de fracasso.

Victor: Aos 14 anos, decidi levar os ensinamentos do Centro de Ajuda a sério e de lá para cá, os meus traumas e medos transformaram-se em paz e coragem.

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Norival: Decidi participar na Campanha de Israel para receber o Espírito Santo. Apesar de ver algumas mudanças na minha vida, faltava algo dentro de mim, ainda não tinha a mudança completa. Não conseguia mudar alguns hábitos velhos que atrapalhavam a minha vida. Devido à minha entrega, recebi o Espírito Santo, a partir de então, recebi a coragem e força para combater os maus pensamentos e também os hábitos antigos. Comecei a ver a vida de uma forma completamente diferente.

Victor: Hoje muitos dos meus colegas veem pedir-me conselhos. Atualmente, estudo numa das melhores universidades do Brasil, e os meus pais podem me proporcionar do melhor. Era inimaginável para mim passar uma temporada estudando em outro país, como fizemos recentemente aqui em Londres. Tenho alcançado várias metas pessoais e planos para o futuro é o que não me faltam. O meu pai, de quem eu tinha tanto medo, é o meu amigo mais chegado e conselheiro número um. Hoje eu posso dizer, com propriedade, que sou feliz de verdade.

Norival: Continuo a fazer os propósitos de fé e Deus tem abençoado grandemente a minha vida. Hoje a minha família é unida e feliz, é um prazer enorme estar junto deles. Sou realizado financeiramente e nas demais áreas da minha vida. Tenho aprendido a usar a minha fé para pensar grande e crer que Deus tem muito mais para me dar.

Victor e Norival: Apesar de todas as bênçãos, o nosso maior prazer é fazer parte da obra de Deus juntos ao nosso grande exemplo de casal que tanto amamos, os nossos pais.

 

Norival e Victor Lobo

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