Quando um não quer dois não brigam

A Dama da Fé, dentro do casamento, relacionamento com Deus, Teatro Rainbow, Terapia do Amor, versículo bíblico,

Quando um não quer, dois não brigam

Ah, as mulheres! Todos os detalhes são muito bem observados. Planejar parece estar no sangue. A sensibilidade aguçada conecta com tudo que está acontecendo ao redor. Querem ter o controle. Querem tudo bem resolvido. E, quando nenhuma dessas coisas está acontecendo, as emoções ficam à flor da pele. Imagine então isso tudo dentro do casamento.

Quando qualquer coisa tira uma mulher do sério, seria interessante ela rever isso. Não por acaso o rei Salomão disse que é melhor viver no deserto do que ao lado de uma mulher briguenta e que se irrita facilmente (Provérbios 29.19). E isso não é papo de homem. A qualidade e durabilidade de um casamento podem ser afetadas se a mulher não mantiver a calma, sabiam?

Numa pesquisa que acompanhou, desde 1989, 156 casais na Califórnia (Estados Unidos),  pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos chegaram à seguinte conclusão: os casamentos mais felizes são aqueles nos quais a esposa se acalma rapidamente depois de uma discussão, mesmo se o marido permanece irritado.

“Quando a esposa discute problemas e sugere soluções, ela ajuda o casal a lidar com os conflitos”, ressaltou o autor do estudo, o psicólogo Robert Levenson.

Outro fato interessante percebido pelos estudiosos foi que, a longo prazo, a regulação emocional do marido tinha pouca ou nenhuma influência na satisfação conjugal.

Muita calma nessa hora

Manter a calma também foi o segredo da escritora Ester Bezerra, esposa do bispo Edir Macedo, para a edificação do seu casamento. Ela conta que as diferenças de personalidades, hábitos e defeitos de ambos mostraram o grau de sacrifício que precisaria ser feito logo no início da relação. E acrescenta que não foi fácil ceder para  adaptar-se ao marido, tendo que aprender a se sacrificar pela união. “Se tivesse uma cena capaz de reproduzir com precisão a minha relação com o Edir ao longo das décadas, talvez seria a de um homem de atitude, com fé, enérgico, nervoso, por vezes agressivo no falar, e uma mulher o tempo inteiro tentando apaziguá-lo, pacata, silenciosa, mansa.”

A escritora diz que não há uma receita pronta, nem é simples, como em um passe de mágica. “Exige sacrifício, entrega, amor, confiança e, o mais importante: relacionamento com Deus”, destacou.

Ester admite que o seu comportamento foi um elemento decisivo, pois nunca teve uma postura de confronto com o marido. “Busquei me manter uma mulher tranquila, ponderada, moderada nas palavras. Não fazia cobranças. Eu poderia até estar certa, mas cuidava para não errar no tom de voz com o Edir. Jamais esbravejei ao meu marido expressões como: “você nunca paga as contas em dia”; “você está sempre nervoso”; ou “você nunca me dá atenção”. As palavras têm força. Algumas poderiam transmitir a ideia de defeito de caráter e ofendê-lo seriamente.”

Todo esse cuidado não impediu, muitas vezes, que a reação do marido — motivado pelo forte temperamento, segundo ela —  fosse a de “explodir”. Era difícil para ela ter que manter o equilíbrio diante disso, mas, mesmo assim, sempre se esforçou para criar um ambiente de paz, segredo aprendido com a mãe, que, por sua vez, havia aprendido com a avó. E um versículo bíblico que descreve muito bem o valor desse esforço está no livro de Efésios, capítulo 5, verso 33:

“Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o marido.”

“O fato é que, quando o marido se sente desrespeitado, é difícil ele demonstrar amor à esposa. Quando a esposa não se sente amada, é difícil ela respeitar o marido. Apenas o amor não é o suficiente. Ele é fundamental, em especial para a esposa, mas não se pode deixar de lado o respeito. Respeito o Edir e isso o ajuda a me amar. Quanto mais o respeito, mais ele me ama e vice-versa.”

Todas essas e muitas outras experiências Ester Bezerra relata em sua biografia,  “A Dama da Fé”. E, como a própria escritora relatou, o segredo desse autocontrole está fundamentalmente no relacionamento com Deus.

Invista nessa relação que, com certeza, em todas as outras você terá força e orientação Divina para superar as dificuldades.

Você está cometendo erros em seu relacionamento e quer ter a sua vida sentimental transformada? Participe da Terapia do Amor, todas as quintas-feiras, no Teatro Rainbow.

Data: Toda quinta-feira
Horário: Somente no Teatro Rainbow, às 20h

Gostou? Então compartilha:

Deixe um comentário