Crochê: mais do que um passatempo

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Crochê: mais do que um passatempo

Muitas pessoas guardam na lembrança a cena de suas avós sentadas com uma agulha com um pequeno gancho na ponta nas mãos, realizando movimentos repetitivos e com uma grande quantidade de fios coloridos que se transformavam em cachecóis, mantas, tapetes, blusas e bolsas. E, se essa imagem está presente na memória afetiva de muita gente, fazer crochê hoje não é mais exclusividade de senhoras idosas. Mais do que um passatempo, a técnica faz parte da atividade artesanal que tem se tornado cada vez mais uma ocupação rentável praticada por pessoas de todas as idades.

Para se ter uma ideia, o crochê contribui de forma significativa para o mercado de artesanato, que já movimenta mais de R$ 50 bilhões no Brasil e representa um crescimento de 15% anualmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Hobby e trabalho
Para a artesã e consultora Maria Sandoli, de 59 anos, que além de produzir peças de crochê para vender também dá cursos, trata-se de um setor promissor para quem quer investir em um negócio próprio. “Contudo, não se pode apenas visar o dinheiro para alcançar o sucesso. É preciso se interessar pela área, fazer cursos e buscar o máximo de informação possível. Eu sempre fiz crochê desde que me conheço por gente. Aprendi quando tinha de 6 para 7 anos e na adolescência fui aprimorando a técnica. É algo que acaba se misturando com a minha vida, um misto de hobby, lazer e trabalho, o que é muito gratificante já que faço o que gosto.”

Para Maria, é possível começar essa atividade em casa, mas é fundamental aprender bem para poder desempenhá-la. “Há muitos cursos disponíveis e, depois de aprender a fazer crochê, ele permite uma liberdade muito grande para que você crie o que quiser, como bolsas, bichinhos, blusas, o que você imaginar. O investimento é baixo, já que é necessário ter agulhas, linhas ou lãs e um espaço mínimo para trabalhar”, conta.

Preço certo
Para valorizar o trabalho, a consultora afirma que não se pode ter vergonha de cobrar o valor correto pelas peças. “Apesar de o custo de produção ser relativamente barato, nunca se deve dizer o valor gasto na compra do material. Na hora de colocar o preço, é preciso levar em consideração o tempo que foi necessário para a produção. Fazer bem-feito, com qualidade, também vai ajudar na hora de estabelecer o preço certo”, diz.

Sempre na modaUntitled-1
A artesã Vânia Simão, de 47 anos, (Foto ao lado) também compreendeu que se trata de uma profissão rentável. Formada em administração, ela aprendeu a fazer crochê com uma prima quando tinha 18 anos, mas só há pouco tempo resolveu retomar a atividade de maneira profissional. “Comecei fazendo em casa, oferecendo meus produtos para familiares e amigos. Hoje para aprender está bem mais fácil, já que há dicas na internet e vídeos no YouTube. Percebi que o crochê nunca sai de moda e sempre há pessoas que se interessam e dão valor ao nosso trabalho”, conta.

Vânia logo viu que era preciso dar outro passo para que seu empreendimento melhorasse.

Ela conversou com uma amiga que tem uma loja de flores artesanais em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, e passou a expor seus produtos lá. “No local também mantenho um pequeno ateliê onde produzo minhas peças. Faço de tudo, desde blusas e vestidos até saídas de banho, tapetes e enxovais de bebê.” Dependendo do que é pedido, Vânia leva de 20 a 30 dias para produzir o item. “Para divulgar o trabalho, posto fotos das minhas peças no Facebook e no Instagram. Pretendo montar um site no ano que vem e também estou me organizando para participar de feiras futuramente”, conclui.

Quer aprender a enfrentar as dificuldades do mercado de trabalho e se tornar uma pessoa vencedora? Então não perca o Congresso Para o Sucesso, que acontece às Segundas-feiras às 19h30 (também às 10h, 12h e 15h) no Teatro Rainbow, 232 Seven Sisters Rd, Londres, N4 3NX ou num Centro de ajuda mais próximo de si.

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