Voluntárias da Universal: juntas pelo mesmo objetivo

de grande importância, motivos de sobra, uma palavra de ânimo,

Voluntárias da Universal: juntas pelo mesmo objetivo

Ainda é dia útil, com direito a trabalho, casa e família para cuidar e outras obrigações a serem cumpridas, mas nada disso é um impedimento.

Incansavelmente, o grupo formado pelas voluntárias da Associação de Mulheres Cristãs (AMC), Projeto Raabe e Grupo Sara do Godllywood, todos grupos sociais ligados à Universal, se reúne a cada 15 dias e segue para a Praça Comandante Rafael Delgado Sobrinho, bem ao lado do Terminal Barra Funda, em São Paulo.

O objetivo? Levar uma palavra de ânimo a mães e esposas que semanalmente se encontram no local para ir juntas em ônibus fretado aos presídios para visitar os familiares presos

Antes dessas mulheres partirem ao encontro dos entes queridos, as voluntárias entregam a elas livros com mensagens edificantes, como A Mulher V (da escritora Cristiane Cardoso), Bíblias, caixinha de promessas bíblicas, bombons, o jornal Folha Universal e até flores.

A empresária Ana Neres acompanha o grupo há dois anos e diz ter motivos de sobra para participar. “Assim como eu fui ajudada na Universal, para mim não tem preço ajudar o próximo. Vejo como um trabalho gratificante”, relata.

Mãe de duas filhas, uma de 20 e outra de 13 anos, Ana consegue entender a dor daquelas que estão ali e que, muitas vezes, enfrentam longas horas de viagem para visitar o filho que se encontra atrás das grades. “A maioria delas tem o semblante caído, bem sofrido, mas não desiste do familiar. Elas não perdem a esperança, ainda que o filho esteja preso há muitos anos.”

Para Patrícia Costa, presidente da Associação de Mulheres Cristãs (AMC), a iniciativa de se aproximar dessas mulheres é de grande importância.

“Quase todas são discriminadas socialmente por viverem a realidade de ter um parente preso. Esse trabalho tem o propósito de motivar e estimular as mulheres que ali estão a usar a fé, porque é por meio dessa fé que elas podem transformar a realidade das suas famílias. Costumo falar para elas que Deus trabalha em parceria e que Ele deseja ser o parceiro delas na reestruturação da família. Basta que elas busquem a esse Deus”, finaliza Patrícia.

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