Ações sociais da Universal atendem 11 milhões de pessoas no mundo

Cura dos Vícios, longo do ano, todos a cada dia,

universalO que você pensaria se alguém que você nunca viu fizesse algo para suprir a sua necessidade sem esperar nada em troca? Certamente ficaria agradecido.

Milhões de pessoas recebem o auxílio vindo dos 277 mil voluntários da Universal. Segundo dados de um levantamento realizado pela instituição, 11.127.500 foram beneficiadas no Brasil e em mais 82 países por ações sociais em 2017. No Brasil, cerca de 9 milhões foram atendidos.

Ao longo do ano, dez programas sociais doaram 722 mil peças de roupas, 215 mil cestas básicas, 1,7 milhão de refeições e 597 mil livros, no Brasil e no exterior. O A Gente da Comunidade, por exemplo, levou a 1 milhão de pessoas carentes atendimento médico, jurídico, psicológico e de estética. O grupo Calebe auxiliou 2 milhões de idosos, muitas vezes abandonados pela família e esquecidos pela sociedade.

As pessoas acamadas em um hospital recebem uma atenção especial dos voluntários da Universal. O Grupo da Saúde Brasil, antigo EVG Hospital, fez visitas a doentes em seus leitos e em suas casas prestando auxílio espiritual e apoio emocional. Em 2018, o trabalho será estendido a familiares e profissionais de saúde.

Confira a seguir alguns programas sociais mantidos pela Universal.

Fé na ressocialização

Apesar de os detentos serem vistos como criminosos pela sociedade, por meio do grupo Universal nos Presídios (UNP), trabalho que existe há três décadas, eles têm a chance de voltar a ter uma vida digna.

Em 2017, mais de 18 mil voluntários do projeto prestaram auxílio aos detentos, familiares e agentes penitenciários em 1.183 unidades prisionais do País. Cerca de 500 mil detentos e mais de 360 mil familiares de encarcerados foram beneficiados por meio de assistência jurídica, médica e social, cafés da manhã nas portas dos presídios e doações diversas. Entre presos, familiares e funcionários foi mais de 1 milhão de atendimentos. “O objetivo é resgatar as pessoas que ninguém quer. Nós vemos no semblante delas a alegria de receber um abraço, um apoio psicológico e um pouco de ajuda social”, aponta o bispo Eduardo Guilherme, responsável pelo UNP no Brasil.

Além disso, 204 igrejas foram inauguradas dentro das unidades. “São vidas transformadas e ressocializadas, de quem não tem perspectiva, mas que pode retornar para a sociedade de cabeça erguida”, declara o bispo.

É incontável o número de pessoas que se reergueram depois que saíram do cárcere, como Darlen Rodrigues Ferreira, de 29 anos, que conheceu o trabalho do UNP em 2017 dentro do presídio.

Ela conta que as visitas dos voluntários a ajudaram a enfrentar o sofrimento que vivia desde que foi presa, em março de 2016. “Eu não recebia visitas, então precisava me virar para poder conseguir meus produtos de higiene pessoal. Eles me davam esse apoio. Minha família também recebia o cuidado deles lá fora”, alega.

Para abandonar os vícios e os sentimentos ruins do passado, ela contou com a ajuda dos voluntários. “Por meio do UNP, entendi que não havia nascido para o crime e que existia outra vida para mim, de alegria e realizações.”

A partir da mudança interior, ela começou a ajudar outras detentas, mesmo ainda presa. “Comecei a fazer o mesmo trabalho de evangelização lá dentro e minha mudança era vista por todos a cada dia.” Em dezembro, ela ganhou a liberdade e pôde voltar de cabeça erguida para a sociedade. “Trabalho como confeiteira e não devo mais nada. Esse projeto representa um recomeço”, conclui.

Lembrados na rua

Os voluntários do Anjos da Madrugada, criado em 1980, levam esperança e uma nova chance aos milhares de pessoas em situação de rua. Só no Brasil, o programa atendeu, no ano passado, 26 mil pessoas, oferecendo alimentos, roupas, cobertores e materiais de higiene. Foram mais de 988 mil refeições distribuídas e 22 mil eventos realizados.

Em novembro de 2017, um projeto inédito proporcionou curso profissionalizante para cerca de 600 pessoas. Ao término, 235 se formaram e 105 começaram a trabalhar.

De acordo com o bispo Alessandro Paschoall, responsável pela Evangelização, muitas pessoas conseguiram construir uma nova vida. “Milhares de homens e mulheres colocaram em prática o que receberam, que foi além de um prato de comida, e compreenderam as atitudes a serem tomadas para a manifestação da fé e da transformação de suas biografias. Muitos são hoje até empresários”, afirma.

Uma dessas pessoas é Rodrigo Maciel, de 47 anos. Em 2010, ele morou nas ruas do município de Marília, no interior de São Paulo. Durante um ano, envolveu-se com drogas, álcool e atitudes erradas. “Muitas vezes era ameaçado de morte com arma apontada em meu rosto”, lembra.

Para não passar fome, frequentemente ele revirava o lixo para obter comida. À noite dormia em rodoviária, chafarizes e pontes. “Eu não tinha ninguém, vivia solitário e desprezado por todos.” Até que um dia Rodrigo recebeu uma palavra de fé de uma voluntária do grupo da Universal e começou a frequentar a Igreja.

Ele colocou em prática os ensinamentos e teve a vida transformada. Hoje, com a esposa, possui quatro lojas, casa, carro e uma família feliz.

Visão para a nova geração

O Força Jovem Universal (FJU) atendeu mais de 3 milhões de jovens no ano passado, por meio de diversas atividades. Foram mais de 48 mil eventos realizados e 679 mil refeições doadas.

O projeto conta com conscientização e prevenção contra as drogas, prática de esportes, atividades culturais e de lazer e eventos musicais. Além disso, também realiza doações em comunidades carentes e clínicas de recuperação, promove ações de cidadania e oferece cursos gratuitos, entre outros. Tudo isso para resgatar a autoestima, confiança e fé dos jovens. “Sabemos que não vamos mudar o mundo, mas é nosso dever ajudar. Procuramos atingir pessoas menos favorecidas e procuramos locais muitas vezes ignorados pelo governo”, aponta o bispo Marcello Brayner, líder do FJU no Brasil.

Atenção às mulheres

Atualmente, 40% das mulheres vítimas de violência no Brasil sofrem agressões, conforme dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e a maioria delas se recusa a falar do assunto.

O projeto Raabe nasceu para ajudá-las a superar essas marcas. Em 2017, atendeu 29 mil vítimas de agressão física, psicológica ou sexual. Por meio de atendimentos, cursos e palestras, as voluntárias prestam suporte espiritual e emocional. “Nos casos de violência doméstica e abuso, contamos com algumas profissionais que dão esclarecimentos sobre a Lei Maria da Penha, ajudando-as a romper o silêncio”, explica Fernanda Lellis, coordenadora nacional do Raabe.

Durante os encontros, as mulheres se sentem à vontade para desabafar ou não sobre o que passaram. “Muitas vezes elas não se abrem no primeiro atendimento, mas, depois que se sentem seguras, conseguimos ajudá-las”, observa.

A cura dos viciados

Muitos dependentes químicos batem em inúmeras portas, são internados em diversas clínicas, mas, passado algum tempo, voltam a consumir drogas, álcool, aos jogos e à pornografia.

Para combater esse problema social, existe o projeto Vício tem Cura que, em 2017, atendeu mais de 1,6 milhão de pessoas, entre dependentes e familiares. A reunião do Tratamento da Cura dos Vícios acontece aos domingos na Universal há quatro anos.

Em 2017, cerca de 350 mil dependentes e 730 mil familiares estiveram essas reuniões e foram curados. “Essas pessoas já gastaram rios de dinheiro com psiquiatra e psicólogos, já tentaram de tudo para se livrar e não conseguiram. Mas quando vieram no Tratamento provaram com histórias reais, com fatos, que vício tem cura, apesar de todas as clínicas dizerem que o vício é uma doença incurável, progressiva e fatal”, diz o bispo Rogério Formigoni, especialista nessa área.

Ele ressalta que o trabalho é focado na causa. “O problema do viciado é o desejo que não acaba. Então, quando se elimina o desejo através desse tratamento, ele vira uma página, volta a ter uma vida social normal, resgata a família e restaura os seus objetivos.”

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