A vida e a morte

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Quando você pensa em passear, com certeza não surgirá na sua mente a ideia de ir a um cemitério, não é mesmo?

Mas acredite, isso já aconteceu comigo na infância quando morávamos numa pequena cidade do interior de Minas Gerais.

Nossa casa ficava bem próxima ao único cemitério da cidade, e todas às vezes que alguém morria a notícia era comunicada nos autofalantes a todos os habitantes.

Morriam idosos e doentes, mas também pessoas que estavam bem um dia e no outro amanheciam sem vida. Víamos jovens morrerem no auge do seu vigor e até crianças que aparentemente deveriam ter todo o futuro pela frente.

Por viver ali tão pertinho, não tinha como não pensar na vida e na morte.

E não raras as vezes, à tardinha atravessava a rua e entrava no cemitério para dar um passeio.

A profundidade do silêncio marcava minha caminhada entre os túmulos, vendo fotos tão bonitas e com epitáfios tão cheios de sabedoria e filosofia. Cada pessoa ali tinha uma história, mas, sendo ela bonita ou feia, parecia que havia passado!

Logo na entrada via os mausoléus familiares e os túmulos mais belos, adornados com mármores e estátuas de bronze. No centro do cemitério ficavam os túmulos comuns, e bem lá no fundo ficavam os mais pobres, que mal tinha uma plaquinha com o nome e data de nascimento e morte da pessoa.

Duas verdades ficavam evidentes ali: a condição social e o prestígio podem separar os restos mortais, mas não poupam do sofrimento e muito menos da morte.

O túmulo das crianças também se destacava dos demais e mexia comigo, pois não entendia o motivo de elas terem partido tão cedo. Contudo, vi a realidade nua e crua: não há escolha e sequer um aviso prévio de como e quando a morte chegará.

Outra situação que me chocava era ver os túmulos abandonados, cheios de mato e sujeira. Como podia alguém que um dia fora tão bem quisto e até recebeu as lágrimas de dor e pesar por sua partida, agora jazer ali esquecido? Sem familiares, sem amigos, sem ninguém ao menos para tirar o entulho que se avolumava sobre as marcas de sua existência neste mundo.

Aprendi que, por mais importante e solicitado que você seja, ao morrer será sucedido por outro, e, aos poucos, vai sendo esquecido.

Neste mundo desapareceremos e o nosso nome se misturará a milhões de outros registrados nos obituários. Ele não pode oferecer nada mais além disso.

Portanto, não temos escolha, estamos todos numa contagem regressiva.

Nossos dias acabam aqui, mas nossa alma é imortal e continuará vivendo para sempre.

Todos estão preparados para curtir e se esbaldar neste mundo, mas tão poucos estão preparados para viver seu último dia de vida.

Então, para que você atinja a excelência da vida, que é a Vida Eterna, reveja suas prioridades e mude suas perspectivas em relação ao futuro.

Morará com Deus aqueles que tiveram prazer em viver com Ele. Ninguém entrará no céu por acidente de percurso ou fruto do acaso, mas por uma sábia decisão de se entregar a Cristo.

Nos vemos por aqui na próxima semana. Até lá!:)

Colaborou: Núbia Siqueira

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