A Ciência do Favoritismo

a própria pessoa, para toda vida, todas as relações humanas,

in-mulherPreferir uma pessoa a outra é uma realidade em todas as relações humanas – é basicamente esse o coeficiente comum a que chegaram os pesquisadores de comportamento humano e psicólogos, de vários lugares do planeta.

Você pode pensar – isso não é novidade! – mas a polémica que o assunto gerou foi justamente quando os filhos também fazem parte desta “ciência das preferências”, muitas vezes até inconsciente, e do que isso provocará ao longo das suas vidas.

Claro que para os pais confessarem que preferem um de seus descendentes em prejuízo a outro, seria preciso sessões de tortura, e muitos negariam até a morte.

Mas entre os irmãos, o assunto é amplamente debatido, e geralmente vem a tona nas crises familiares, quando o ciúme e a frustração do filho que se sente rejeitado já chegou a um limite insuportável, e o relacionamento entre os irmãos fica marcado para toda vida.

E temos que admitir – as crianças podem chegar a atos de crueldade quando querem, creio que a maioria de nós já passou pela fase de pensar que era adotado –eu me lembro disso! – e os meus irmãos me atormentavam com isso!

Voltando a por que existe esse favoritismo, os cientistas encontraram alguns fatores em comum que podem explicar o que ninguém reconhece: ordem de nascimento, beleza, força, inteligência, são alguns dos pontos em comum que os “preferidos” possuem.

Mas, na minha humilde opinião, a explicação mais interessante é que isso acontece quando os pais encontram as suas próprias características nos filhos de sexo oposto – um exemplo: o pai encontra na filha uma personalidade de liderança e inteligência, enquanto a mãe vê no filho alguém fiel, trabalhador e educado.

Agora, pra você que sempre se sentiu o “patinho feio” da casa, nem sempre isso é uma desvantagem.

Essas crianças serão mais independentes e eficientes, se conseguem vencer seus complexos e sentimentos, enquanto os favoritos podem crescer pensando que não haverá para eles dificuldades na vida, e com a sensação que podem ter o que quiserem, quando quiserem, sem medir as consequências negativas de seu comportamento.

E afinal, quem acaba por se fazer favorito, escolhido e amado será sempre a própria pessoa, independente do meio em que viveu ou do caminho que percorreu.

Claro que, como pais, podemos evitar muitos traumas e feridas nesse percurso.

www.cristianecardoso.com
Cristiane Cardoso

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