“Minha vida era uma mentira”

Pouco a pouco, um bom estudante,

“Minha vida era uma mentira”

“Após mentir por quase 16 anos, minha avó me revelou que minha mãe biológica morreu quando eu era pequeno. Fiquei devastado com a notícia de que meus ‘pais’ tinham mentido para mim. Me senti traído. Não conseguia mais confiar neles, nem acreditar que me amavam.

Para compensar a falta de atenção que eu acreditava receber em casa, passei a procurar a atenção de garotas e de pessoas mais velhas. Deixei de ser um bom estudante, com boas notas, e comecei a matar aulas. Quanto mais atenção recebia, mais perdia minha identidade. Em casa, raramente conversava com meus familiares. Saber que eles tinham escondido a verdade de mim estava me matando por dentro, então eu resolvi fugir. Não parecia uma má ideia, pois eu estava sempre cercado de amigos. Mas meus pais ficaram preocupados e procuraram a polícia, então fui encontrado. Comecei a fumar maconha, como uma maneira de escapar da realidade, mas não adiantou. Minha mãe notou o quão problemático eu estava me tornando, então me convidou para ir ao Centro de Ajuda.

Estava hesitante em compartilhar meus problemas com o pastor, mas aos poucos, conforme frequentava as reuniões, eu via o quão feliz minha mãe estava ficando e acreditava que também poderia ser feliz. Pouco a pouco, criei coragem para conversar sobre meus problemas, e com a orientação que recebi, me abri com meus pais, contando como eu me sentia com toda aquela situação. Então, comecei a ir às reuniões de sexta-feira, para me libertar do meu passado e me livrar da negatividade, além das reuniões aos domingos de manhã, para aprender a mudar minha mentalidade. Também me juntei ao VYG.

Após participar do Jejum de Daniel, me afastei dos meus antigos amigos e do meu velho estilo de vida. Foi uma das minhas primeiras mudanças. Percebi que os amigos que eu fiz na igreja estariam sempre ao meu lado, e isso me ajudou a deixar para trás as más influências.

Identificar meu problema, com a ajuda do Centro de Ajuda, facilitou meu diálogo com os meus pais. Mas não voltei a conversar com eles da noite para o dia. Levei cerca de um ano e meio para conseguir me abrir com eles. Através da oração e da fé, consegui eliminar o ódio e o ressentimento que eu tinha para com eles. Foi como se um peso fosse retirado dos meus ombros. Hoje, eu amo meus pais incondicionalmente. Eu os amo por quem eles são. Embora estejamos morando em países diferentes, somos como melhores amigos.”

Avela Dabula

 

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