Estudo revela aumento na perseguição aos cristãos

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Um relatório encomendado pelo ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, revelou que a perseguição aos cristãos em algumas partes do mundo está próxima dos níveis “genocidas”. Estima-se que uma em cada três pessoas sofra de perseguição por causa de sua fé, sendo os cristãos o grupo mais perseguido.

Hunt disse que acha que o “politicamente correto” desempenha uma parte nessa questão. Os governos ou organizações têm medo de enfrentar o problema porque o cristianismo está associado à história colonialista, onde certos poderes impunham a fé a outros países.

Mas enquanto a maior parte do mundo desenvolvido se tornou mais politicamente correta, outras partes do mundo não fizeram o mesmo – e os cristãos sofreram por isso.

O estudo adverte que o principal impacto da perseguição é a migração em massa dos crentes, e até sugere que o cristianismo corre o risco de ser eliminado em partes do Oriente Médio. Por exemplo, no Iraque, cristãos contabilizavam cerca de 1,5 milhão de pessoas antes de 2003, mas desde então, caíram para 120 mil.

O ministro das Relações Exteriores afirmou achar que os governos estavam “dormindo” com a perseguição dos cristãos; mas o relatório, além dos ataques recentes contra igrejas e comunidades cristãs, “despertou todo mundo com um enorme choque.”

A perseguição não apenas se espalhou geograficamente, mas também se acentuou. “Em algumas regiões, o nível e a natureza da perseguição está chegando perto de alcançar a definição internacional de genocídio”, disse o missionário Philip Mounstephen, que liderou o estudo.

No relatório, Mounstephen escreve: “Dada a escala de perseguição aos cristãos hoje, e indicações de que está piorando e que seu impacto envolve a dizimação de algumas das comunidades mais antigas e duradouras do grupo de fé, a necessidade de os governos darem prioridade crescente e apoio direcionado específico a essa comunidade de fé não é apenas importante, mas cada vez mais urgente.”

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