Dos bailinhos da matinê à Cracolândia

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Dos bailinhos da matinê à CracolândiaComo festas “inocentes” acabam com a vida de uma pessoa

Matinê: “espetáculo, festa que se realiza antes do anoitecer”, segundo o dicionário Michaelis. Há quantas matinês você já foi? Há quantas deixou seus filhos irem?

Cigarro: “pequena porção de tabaco picado e enrolado em papel fino ou palha de milho, para se fumar”. Comprovadamente causador de diversos tipos de câncer e, segundo grande parte dos especialistas, porta de entrada para outras drogas mais pesadas.

Bebida alcoólica: responsável pela morte de mais de 3,3 milhões de pessoas todos os anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Rodrigo Rosa Santos (foto abaixo) é um dos milhões de adolescentes que conheceram o álcool e o cigarro durante matinês. Ia a festas para se divertir com os amigos e, influenciado por eles, bebia e fumava. Isso aos 12 anos de idade.

“Quanto mais cedo a pessoa começa a beber, os efeitos deletérios (destrutivos) afetam mais rapidamente o seu desenvolvimento, fazendo com que ela perca progressivamente mais neurônios”, declara o especialista no assunto e professor da Universidade de Brasília (UnB) José Pandóssio.

Crianças são pessoas em formação, física e moralmente. Expostas às drogas – mesmo às legalizadas, como cigarro e álcool –, tornam-se vulneráveis e inconsequentes. Adquirem vícios, perdem a chance de construir um bom futuro.

Daí para frente…

A Pesquisa Anual de Monitoramento do Futuro, elaborada pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, comprovou uma vez mais que drogas lícitas são a porta de entrada para outras drogas. De acordo com o responsável pelo estudo, Adam Barry, “o consumo de drogas normalmente começa com as que são socialmente aceitas, para só então evoluir para o uso de maconha e, finalmente, para outras substâncias mais pesadas”. Nos Estados Unidos, assim como no Brasil e em boa parte do mundo, essas drogas são vistas como “agregadores sociais”, fazem parte de um padrão tradicional de comunicação que é mediado por cerveja e cigarros. E, infelizmente, as crianças estão expostas a esse comportamento nocivo.

“Ao atrasar a iniciação no álcool, as taxas de abuso, tanto de substâncias lícitas, como o tabaco, quanto o uso de substâncias ilícitas, como a maconha e outras drogas, será afetada positivamente, sendo jogadas para baixo”, complementa o estudo. Rodrigo lamenta ter conhecido as chamadas drogas lícitas logo aos 12 anos, o que o tornou mais vulnerável ao que conheceu aos 17 a cocaína.

1M3O0572.690x460Pó e pedra

Os mesmos amigos que acompanhavam Rodrigo em festas o introduziram na cocaína. Pouco tempo depois, a mãe do jovem desapareceu, sem jamais ser reencontrada. Nessa época, ele passou a viver numa favela com o pai.

A cocaína acaba com algumas pessoas de uma vez e com outras aos poucos. Mas, invariavelmente, acaba com elas. Enquanto conseguia trabalhar, Rodrigo tinha imóveis, carros de luxo e salários exorbitantes. Chegou a se casar, mas perdeu tudo para o vício.

“Eu não conseguia mais enxergar dinheiro como dinheiro, eu o via como pedra. Celular era pedra. Tudo que eu via, enxergava como crack”, afirma.

A facilidade em roubar e trocar qualquer coisa pela droga o levou à falência e ao divórcio. O levou à rua. De empresário bem-sucedido, Rodrigo passou a ser habitante da Cracolândia e, mesmo assim, seu pai acreditou nele.

“Eu fui morar com o meu pai de favor porque ele acreditou em mim e, mesmo assim, eu o roubava para comprar drogas. Até que um dia vi o bispo Rogério Formigoni anunciando o Tratamento para Cura dos Vícios na televisão e pensei que se ele mudou, eu também conseguiria.”

Naquele dia Rodrigo parou de se drogar. Três dias depois, quando foi à primeira reunião do Tratamento, deixou de sentir vontade de se drogar. “O usuário não se liberta da droga por causa da vontade de usar, da fissura. No Tratamento, essa vontade desapareceu e nunca mais voltou.”

Já faz 1 ano que Rodrigo está livre dos vícios. Em dezembro de 2014, casou-se. Em fevereiro foi consagrado obreiro da Universal. “Foi uma surpresa do bispo, eu não esperava por isso. É muita honra e mostra que só Deus pode nos salvar.”

Rodrigo afirma que tem uma família grande, mas somente seu pai conseguiu acreditar nele depois de tantos problemas. Com apoio do pai e da Universal, sua vida mudou. E ele faz um apelo aos familiares de dependentes: “Não desistam das pessoas. Só quem convive com o vício sabe o sofrimento que é, mas não desistam. Quando a família desiste, o viciado vai para a rua, e a rua é o último estágio da dependência. Depois disso, só vem a morte.”

Se você sofre com alguma dependência ou tem um parente que sofre, vá, neste domingo, até a Universal conhecer o Tratamento Para Cura dos Vícios. Você receberá orientação sobre como proceder para se livrar da dependência, para que uma matinê não se transforme em morte.

E se você conseguiu se libertar dos vícios, deixe um comentário contando a sua história.

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