Brasil pode ser alvo do terrorismo

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Brasil pode ser alvo do terrorismo

Autoridades de vários países temem que a organização terrorista Estado Islâmico (EI), que hoje age na Síria e no Iraque, passe de um perigo regional para um mundial, principalmente por causa do grande número de simpatizantes e seguidores que conquista ao redor do planeta.

E o Brasil está incluído nesse perigo, segundo disse à imprensa no final de junho uma diplomata libanesa.

Esse perigo não é irreal, pois temos como exemplo os ataques do início deste ano em Paris, quando jornalistas do semanário Charlie Hebdo foram executados a tiros por militantes do EI, além de outros ataques na mesma época no Canadá, nos Estados Unidos e mais recentemente em outra cidade francesa, no Kuwait e na Tunísia.

Para a diplomata, filósofa e escritora Abir Taha, profunda pesquisadora dos efeitos do fundamentalismo islâmico e autora de livros sobre o assunto, “todos os países em que existem os considerados infiéis (que, para o EI, são os não seguidores do islã) podem ser considerados alvos de atentados”. Ela diz que “o EI está presente em várias partes do planeta com células adormecidas que podem, a qualquer momento, atacar o mundo ocidental, incluindo o Brasil”.

De fato, os terroristas que realizaram atentados eram moradores dos países que atacaram.

Abir Taha diz que só uma grande união financeira e militar internacional pode combater o EI, já que tentativas isoladas não conseguem. “Infelizmente, ainda não existe uma guerra internacional contra o terrorismo”, diz.

Na quarta-feira, o EI realizou uma série de grandes ataques na privíncia do Sinai, no Egito, bem próximo à Faixa de Gaza, matando mais de 100 pessoas, entre civis, militares e policiais, usando armas pesadas.

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