Violência nunca é solução!

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Muito se noticia a violência doméstica, seja psicológica ou física. Apesar de serem cada vez frequentes os homens a apresentarem queixa, as mulheres ainda continuam a ser as suas maiores vítimas, principalmente da física, perdendo muitas mesmo a vida.

Um flagelo que já é muito antigo, só que cada vez são mais tornados públicos os casos de violência, ficando tal a dever-se ao facto das mulheres estarem mais emancipadas e serem cada vez menos dependentes financeiramente dos homens. O mal é ainda existirem homens cobardes e sem caráter que para se poderem sentir valentes e fortes agridem as mulheres, que são mais frágeis.

Os sinais de violência começam, habitualmente, no namoro, mas o maldito sentimento cego impede a mulher ou o homem de terem a reação sensata de abandonar aquela relação de conflito. Ora aquilo que muitas pessoas dizem ser o amor cego, eu discordo por completo, uma vez que o que cega a pessoa numa situação destas é a ilusão de amor, pois o amor racional não permite deixar uma pessoa ser maltratada.

Ora se num casamento ainda consigo compreender que exista alguma resistência à mudança, muitas vezes por existirem filhos ou simplesmente porque se sentem dependentes financeiramente do seu cônjuge, no namoro já não consigo perceber o porque da sujeição às agressões. Afinal, ainda não existe um vínculo assim tão forte, mas o “valentão” do agressor tem sempre a mesma conversa: “desculpa, foi a última vez”; “não volto a fazer o mesmo”; “não sei o que me passou pela cabeça”; “eu amo-te”… Enfim, argumentos vazios porque as agressões continuam. E a tendência é para continuarem e agravarem-se cada vez mais, por isso, trazemos mais uma vez este assunto com destaque no nosso jornal, com a intenção de despertar consciências para denunciar os agressores, seja no casamento ou no namoro.

Infelizmente, os tribunais e as forças policiais ainda não são tão expeditos a resolver estes problemas, mas é necessário que existam denúncias para obrigá-los a agir de forma mais célere e eficaz.

João Filipe

Diretor – Folha de Portugal

Arcauniversal

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