Todos são capazes, menos você?

confia em Deus, Esporte Interativo, God, melhor para ela, uma nova carreira,

guerraEntenda por que sua vida ainda não evoluiu

Após esperar anos pela vaga dos seus sonhos, ela apareceu, mas você não soube aproveitar a oportunidade. De repente, até sabia qual caminho seria o melhor a seguir, as melhores atitudes a serem tomadas, mas permitiu que a chance fosse embora e agora se pergunta “por que não tentei de verdade?”. Ou talvez, na época, acreditou que não fosse suficientemente capacitado para o cargo ou que não conseguiria lidar com tantas responsabilidades, mas, com o passar do tempo, percebeu – talvez tarde demais – que queria e podia ter aquele emprego ou posição de destaque.

Se você já viveu ou costuma viver rotineiramente essa situação, saiba que não é o único. A autossabotagem é a forma que o inconsciente encontra para guiar alguém a um destino que não é o melhor para ela. Esse processo pode ser visto em relações amorosas – quando aquela pessoa “só namora pessoas erradas” –, em questões de saúde – quando mesmo sabendo que não pode comer doces, alguém se rende ao chocolate – ou no mercado de trabalho.

Alexandre Rivero, mestre e especialista em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP), explica que a autossabotagem tem relação com os acontecimentos da infância. “Desde pequenos criamos mecanismos de defesa, de proteção. O que acontece é que, algumas vezes, esses recursos criam certos embaraços.”

Escudos confusos

Os processos de autossabotagem são os mais variados, desde dietas quebradas até o isolamento social. Tudo isso reflete na saúde física, mental e espiritual. Uma pessoa que, inconscientemente, dá um jeito de estragar todas as coisas positivas que se apresentam em sua vida sempre será infeliz.

Para os especialistas, esse problema está diretamente ligado ao modo que a pessoa se enxerga. A autoestima é uma colcha de retalhos bordada com os eventos mais marcantes do passado. Muitas vezes, esses fatos não são visíveis nem para a própria pessoa, mas influenciam em sua vida. Se essa imagem que a pessoa faz de si mesma for negativa, isso refletirá em qualquer situação nova ou que exija mudança, acionando o “gatilho da autossabotagem” e fazendo com que ela tenha a sensação de derrota antecipada diante daquele desafio.

Seguindo em frente

personagem.300x200Um estudo realizado pela empresa de gerenciamento de carreiras Right Management demonstrou, há alguns meses, que 48% das pessoas estão insatisfeitas em seu trabalho. E a empresa especializada em gestão de pessoas Pactive Consultoria publicou pesquisa apontando que 58% dos profissionais brasileiros já pensaram em jogar tudo para o alto e iniciar uma nova carreira. Esse desejo é motivado por estarem insatisfeitos e acreditarem que o emprego está diretamente relacionado à felicidade pessoal. No entanto, muitas não se mobilizam para a mudança.

Para Rivero, essa estagnação pode representar autossabotagem, causada pelo pensamento de que será muito difícil ou impossível encontrar outro emprego para ser mais feliz. “A pessoa vive reclamando de seu ‘mundinho’. Ela se apresenta insatisfeita, descontente com a vida, mas já conhece a situação. Por mais que reclame, toda vez que surge uma possibilidade de transformação se afasta. Na verdade, tem medo de não sobreviver fora da ‘zona de conforto’. Até quer uma vida diferente, mas a mudança exige que reveja a própria vida, aceite desafios, por isso ela a evita”, explica.

O corretor de imóveis, Marcos Alves viveu situação semelhante. Como não conseguiu se qualificar para uma vaga de emprego em uma rede de bancos, passou a acreditar que não era bom o bastante para outros empregos. E isso o impossibilitava até mesmo de se candidatar às vagas.

“Essa experiência me fez sentir que eu era incapaz de adentrar o mercado de trabalho nos rotulados ‘bons empregos’. Isso me fazia desistir antes mesmo de tentar”, conta o rapaz.

Sua situação só mudou quando ele chegou à Universal. Ele conta que precisou de coragem e força para mudar, pois, mesmo sendo orientado pelos pastores e integrantes do grupo Força Jovem a refletir sobre a postura nociva que tinha na vida profissional, a decisão tinha de partir dele. Ele foi estudar, para se qualificar e, aos poucos, recuperou a confiança. Hoje está bem empregado e cursa o sétimo semestre de Administração.

“Saber que Deus está me amparando aumentou minha confiança. Hoje tenho certeza que conseguirei alcançar meus objetivos”, declara.

A fé é muito importante nessa mudança de atitude. Quando a pessoa confia em Deus, ela desenvolve uma autoconfiança maior e consegue enxergar os motivos que a levaram a essa situação.

“Quando a pessoa percebe essa situação já está com metade do caminho andado. Entender que está se autossabotando é estar sensível à transformação. Se já percebeu que precisa mudar, irá precisar de muita vontade, de firmeza e de ter muita determinação para alterar esse quadro”, conclui Rivero.

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