Quando a morte parece a única saída

Minhas inseguranças, o Centro de Ajuda, pedisse o divórcio, Pouco a pouco, uma simples igreja,

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“Depois de tentar ser feliz por muitos anos e não obter nenhum resultado, acabei por desistir. Posso dizer que meu casamento foi uma tentativa desesperada de encontrar felicidade, mas a alegria e realização que eu esperava não aconteceram. Não que meu marido não fosse um ‘príncipe encantado’, mas porque eu estava mais para bruxa do que para princesa.  Sentia-me extremamente deprimida e chorava constantemente, sem motivo aparente. Sofria com baixa auto-estima, apatia, e estava convencida de que ninguém me queria por perto. Acabei me afastando da minha família, principalmente do meu marido, que veio a ser minha maior vítima.

Minhas inseguranças me faziam agredí-lo tanto verbal quanto fisicamente, perdia a calma e quebrava tudo dentro de casa. Eu era um desastre emocional! Por isso, meu marido preferia estar na rua do que em casa. Aos olhos dos outros, éramos o casal perfeito, mas na realidade, não havia qualquer comunicação ou entendimento entre nós.

O tempo passava e as coisas só pioravam. Lembro-me de atravessar a rua um dia e ouvir uma voz na minha mente dizer para eu me jogar na frente de um caminhão. A partir de então, passei a ter pensamentos de morte e suicídio. Quanto mais eu pensava nisso, mais a idéia parecia fazer sentido.  Alguns vivem, outros sobrevivem, mas eu já não queria nenhum dos dois. Eu queria acabar com tudo porque viver se tornava mais insuportável a cada dia. Eu estava firmemente convencida de que meus filhos me odiavam, e que era só uma questão de tempo até que meu marido pedisse o divórcio.  Nós brigavamos muitas vezes, mas uma delas foi diferente. Nesse dia empurrei eu o empurrei e pude ver o ódio nos olhos dele. Enquanto eu estava sentada ali sozinha, as vozes familiares voltaram.

Minha lógica distorcida me dizia que  elas eram as únicas que me entendiam e estavam me oferecendo ajuda. Então, eu as escutei. Amarrei a corda, de forma a preparar meu próprio enforcamento, e quando estava prestes a pôr meu plano em prática, fui interrompida pela chegada do meu marido em casa.

Naquela época não acreditava que haveria um meio de eu escapar da situação em que estava vivendo. Já tinha ouvido falar muito bem sobre o Centro de Ajuda, mas me recusava a ir até lá! Não acreditava que uma simples igreja poderia mudar a vida de uma pessoa, pois eu mesma frequentava uma há muitos anos e continuava mais vazia do que nunca.

Sendo assim, demorou um ano para que eu finalmente tomasse a decisão de ir ao Centro de Ajuda e dar uma chance a mim mesma. Afinal eu não tinha nada a perder. No primeiro dia em que cheguei, , senti como se alguém tivesse me jogado água fria. Mas isso no bom sentido, porque era como se eu tivesse despertado de um transe profundo e escuro. Percebi que não havia emoção ali, mas ao invés disso, clamavam a Deus com ousadia para que Ele fizesse algo por elas. Nunca tinha presenciado uma fé como esta antes! Foi estranho, mas fazia sentido. Ao continuar freqüentando as reuniões aprendi que para ver uma mudança na minha vida, precisava estar viva! As Correntes de Oração e as mensagens aumentaram a minha força para me levantar e continuar.

Pouco a pouco, as coisas começaram a ser diferentes, mas para mim, a transformação total  ocorreu quando participei de uma Campanha de fé. Esse propósito desencadeou a mudança no meu caráter, arrancando de mim a insegurança, a paranóia e a baixa auto-estima.

Tudo isso só foi possível quando  decidi lutar por minha vida! Acredito que Deus fez por mim o que eu não consegui fazer sozinha. Conseqüentemente, meu casamento e minha família também foram transformados. Meu marido e eu já não somos mais estranhos, mas sim um casal realmente apaixonado, e meus filhos hoje têm a mãe carinhosa que eles sempre sonharam ter.”

Jane Oliveira, Peckham

 

 

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