Será que as mães já sabem de tudo?

começamos a enfrentar problemas, decidi pedir ajuda, essa situação me ensinou muito,

Será que as mães já sabem de tudo?Tânia Gomes achava que estava lidando com a filha da maneira correta, mas só quando passou a notar uma mudança negativa no comportamento de Carolina, que ela começou a entender que aquilo era algo muito mais profundo do que uma simples mudança de comportamento.

“Quando Carolina estava crescendo, começamos a enfrentar problemas, pois eu estava exigindo muito dela e ela tinha dificuldade em cooperar comigo. A partir disso, vi que a Carolina começou a ter reações negativas em relação a mim, que também começaram a afetar seu comportamento e suas emoções, por exemplo, ela ficava com raiva, pegava coisas do quarto e as jogava no chão.

Um dia ela chegou em casa e eu pude ver claramente em seu rosto que ela estava chateada, porque tinha uma expressão facial abatida. Ela parecia triste, mas pensei, ‘Isso é normal, ela está apenas digerindo o ‘não!’ que ouviu.’ Mas quando eu realmente pensei sobre aquilo, percebi que não era exatamente o caso. Era algo mais profundo que estava lhe afetando.

Eu já estava frequentando o Centro de Ajuda e decidi pedir ajuda lá. As reuniões da Escola das Mães e os conselhos que recebi realmente me ajudaram. Eu aprendi que, como mães, o primeiro passo que devemos sempre dar é observar nossos filhos, para que possamos estar presentes para eles e entender o que estão sentindo e pensando.”

Tânia e Carolina sentaram-se no sofá, enquanto a mãe encorajava a filha a falar sobre tudo o que
estava acontecendo.

“Ela começou a chorar. Eu continuei perguntando o que estava acontecendo e ela me disse que não queria me entristecer. ‘Está brava comigo?’, perguntei, tentando entender o que minha filha estava sentindo. Ela respondeu rapidamente: ‘Sim!’, e começou a me contar como estava se sentindo e explicar sobre os pensamentos negativos que estava tendo, como: ‘Eu a odeio! Ela está sempre brava! Ela nunca gosta das coisas que eu gosto!’

Eu lhe disse que ela me deixou feliz por escolher me contar sobre os pensamentos negativos que estava enfrentando. Ensinei-a o que eu vinha aprendendo no Centro de Ajuda: que se aceitamos pensamentos negativos, então eles se tornam nossos pensamentos, mas se rejeitarmos esses pensamentos, eles não se tornam nossos. Carolina ficou muito feliz em aprender isso.

Essa situação fez eu entender ainda mais a importância de estar presente para a Carolina. Agora, nós aproveitamos a companhia uma da outra e fazemos coisas juntas. Ela não tem medo de falar comigo sobre si mesma e eu aprendi a não dizer ‘não!’ a tudo que ela me pede. O Centro de Ajuda é como uma mãe para mim, pois lá aprendi como ser mãe. Eu achei que sabia lidar com os desafios de uma mãe, mas essa situação me ensinou muito.”

Hoje, 4 anos se passaram e o relacionamento de Tânia com sua filha só se fortaleceu e elas se aproximaram. Se, como a Tânia, você também está encontrando alguns desafios para lidar com seus filhos, vá à Escola das Mães, uma reunião dedicada a ajudar as mães a construir relacionamentos fortes e saudáveis com seus filhos.                 

Tânia Gomes

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